Cejusc FAMAZ: Conciliação com a empresa OI
Cejusc da FAMAZ trabalha com a conciliação no estado do Pará.
No dia 29 de Setembro, o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), da Faculdade Metropolitana da Amazônia (FAMAZ), promoveu mais uma vez, o multirão de audiências de conciliações, com a empresa Oi.
Lucyan Chaves é supervisor do Cejusc e explicou como é o processo feito para chegar a mediação. ‘‘O Cejusc e a FAMAZ atuam em parceria com empresas privadas. Essas empresas selecionam os processos em que podem ser realizadas conciliações, marcam o dia conosco e chamam e nós convocamos essas pessoas para virem até aqui. Tentamos, sempre, resolver as conciliações da melhor maneira possível. Caso não haja essa conciliação, o processo volta para a vara’’, contou.
A FAMAZ atua de maneira diferenciada nas conciliações, é o que detalha a juíza Patrícia Fernandes. ‘‘A parceria da FAMAZ com o Cejusc, que tem 10 meses de atuação, trouxe um ambiente mais informal para as nossas conciliações. Essas pessoas que chegam até aqui ficam mais a vontade. O ambiente de tribunal, geralmente, assusta. Nossa intenção é realizar uma pacificação social e resolver os casos da melhor maneira possível para ambas as partes’’, afirma.
O senhor Paulo Menezes foi em busca de uma resposta para o seu problema com a rede de telefonia e contou o que achou da reunião de conciliação. ‘‘Achei essa iniciativa maravilhosa. Os profissionais e os alunos que fazem as mediações são muito educados, atenciosos e prestativos. A minha situação foi totalmente resolvida. Estou muito satisfeita’’, confessa.
Para a aluna do 4º semestre, do curso de Direito, Lídia Gonçalves, esse trabalho realizado pelo Cejusc FAMAZ só tem a acrescentar na vida acadêmica. ‘‘Participei de mediações. Como estou no começo do curso, praticamente, para mim essa é uma experiência muito boa. Estou podendo ter o contato direto com o prática e podendo contribuir um pouco com o ‘‘desafogar’’ do judiciário. Assim que formada pretendo seguir na área da Gestão Pública’’, revelou a discente.
O objetivo das ações concentradas é reduzir o acervo de processos nas unidades jurisdicionais dos Juizados Especiais, com economia de tempo e de recursos para as partes. Para isso, a ideia é pôr fim a processos que envolvem empresas com grandes demandas judiciais.