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12 de janeiro de 2016, 18:59 - Por Vidas

FAMAZ Parabeniza Belém por seus 400 anos

A Faculdade Metropolitana da Amazônia (FAMAZ) parabeniza Belém, por seus 400 anos comemorados nesta terça-feira, 12 de janeiro. A FAMAZ está em Belém há oito anos contribuindo para o desenvolvimento da educação na cidade e só tem a agradecer por tudo que a cidade de Belém proporciona.

História -

O estabelecimento do núcleo da cidade remonta à conquista da foz do Rio Amazonas, fundamental para a defesa da Amazônia por parte de Portugal. No ponto estratégico escolhido para se estabelecer a defesa do território foi fundado, em 12 de janeiro de 1616, o Forte do Castelo do Senhor Santo Cristo do Presépio de Belém, hoje, conhecido como Forte do Castelo.

O povoado que se formou ao redor do forte foi denominado, inicialmente, de Feliz Lusitânia. Depois, chamou-se Santa Maria do Grão Pará, Santa Maria de Belém do Grão Pará e, finalmente, Belém do Pará.

No início do século XVIII, a corte portuguesa embarcava em direção ao Brasil, numa viagem que mudaria completamente o rumo da nossa história. A família real foi parar no Rio de Janeiro, embora Belém tenha se preparado para recebê-la.

Entre 1835 e 1840, a cidade explodiu em sangrento movimento popular independentista: aCabanagem. Desde a emancipação política do Brasil, em 1822, o Grão-Pará vivia um clima tenso. Distante das decisões do sul do país e fortemente ligada a Portugal, Belém somente reconheceu a Independência do Brasil em 15 de agosto de 1823, quase um ano após a sua proclamação.

A independência não provocara mudanças na estrutura econômica nem modificara as más condições em que vivia a maior parte da população: índios, negros e mestiços.

Em janeiro de 1835, os cabanos dominaram Belém e executaram o governador, Lobo de Sousa, e outras autoridades. O primeiro governador cabano foi o fazendeiro Félix Antonio Malcher, que, fiel ao imperador, foi, também, executado e substituído por Francisco Vinagre. O Governo Regencial retomou Belém. Eduardo Angelim assumiu a liderança dos cabanos, mas a guerra já estava perdida.

Apesar do reconhecimento, por parte do Pará, da independência do Brasil, Portugal continuou mandando no estado. Navios de madeira de lei partiam rotineiramente com destino a Lisboa. Somente na década de 1970, com a construção da Rodovia Belém-Brasília, isso acabou.

No chamado Ciclo da Borracha, entre o final do século XIX e começo do século XX, Belém passou a ter grande importância comercial no cenário internacional e ficou conhecida como Paris N’América. Neste período, foram construídos importantes prédios da cidade, como o Palácio Lauro Sodré, o Teatro da Paz, o Palácio Antônio Lemos e o Mercado do Ver-o-Peso, entre outros.

Paralelamente, chegavam ao Pará levas de imigrantes portugueses, chineses, franceses, japoneses, espanhóis e outros grupos menores, com a finalidade de desenvolverem a agricultura na zona bragantina. Particularmente, os japoneses transformaram o Pará num dos maiores exportadores mundiais de pimenta do reino, a mais nobre das especiarias da Índia.

Assim se compôs a rica cultura paraense, na qual predominam os traços das culturas portuguesa e indígena amazônida.

Fonte: Paratur.